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CNMP participa de Simpósio Técnico de Cibersegurança na Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU)

Nesta terça-feira, 29 de outubro, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio do Comitê Gestor Nacional do Cibersegurança do Ministério Público (CGNCiber-MP), vinculado à Comissão de Preservação da Autonomia do MP, participou do Simpósio Técnico de Cibersegurança promovido pela Escola Superior do MPU (ESMPU). O objetivo do evento é aprimorar o conhecimento e a conscientização sobre segurança digital e visa capacitar os participantes para identificar, prevenir e responder de forma efetiva a ameaças do universo digital. Na abertura, o procurador da República Tiago Misael Martins, indicado para compor o CGNCiber-MP, apresentou a Política Nacional de Cibersegurança do Ministério Público (PNCiber-MP), aprovada pela Resolução CNMP n° 294/ 2024. Na ocasião, discorreu sobre os princípios, as atribuições, o modelo de governança e gestão e os órgãos que compõem o sistema nacional de Cibersegurança do MP. O procurador falou ainda sobre a evolução dos riscos para a prática da cibersegurança, que envolve a proteção de sistemas, redes e dados. Segundo Martins, os riscos digitais permanecem em um alto nível de segurança e os riscos sociais estão aumentando de forma exponencial. “A cibersegurança compreende ações que visam prevenir, detectar, tratar e responder ameaças digitais, a partir de um conjunto adequado de controles para garantir disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade da informação”, explicou. Em seguida, o auditor federal de controle externo do Tribunal de Contas da União (TCU) Carlos Renato Braga fez uma análise sobre ataques de agentes ransomware – tipo de malware que criptografa dados de um dispositivo ou rede e exige pagamento de resgate para que o acesso seja restabelecido. Para Braga, a cibersegurança tem se tornado um tema de relevância cada vez maior, devido ao crescimento do universo digital e, consequentemente, do grande volume de ataques virtuais, em especial com o avanço da inteligência artificial. “Temos visto uma grande quantidade de ataques cibernéticos a sistemas governamentais. É preciso dimensionar os riscos para estimar custos gerais e benefícios esperados com os controles de gestão da segurança, agregando praticidade funcional e preservando a governabilidade”, destacou. Por fim, o diretor de Privacidade e Segurança da Informação da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Gestão e Inovação (SGD/MGI), Leonardo Rodrigo Ferreira, compartilhou experiências de trabalho em organizações governamentais brasileiras. Ferreira trouxe dados sobre os resultados da implementação recente do Programa de Privacidade e Segurança da Informação (PPSI), tendências de negócio no âmbito do Governo Digital, riscos cibernéticos na cadeia de suprimentos, além de perspectivas para o futuro em cibersegurança e privacidade. “Temos grandes desafios, como a crescente desigualdade cibernética e as tecnologias emergentes, a busca de maior envolvimento da alta administração com a temática de privacidade e segurança digital, além da necessidade urgente de estabelecer padrões para a gestão de cibersegurança institucional”, completou. O simpósio continua durante a tarde com as palestras do coordenador de Apoio à Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação do CNJ, Rodrigo de Carvalho; do assessor nacional de Segurança da Informação do MPF, Neuton Costa; do procurador do Trabalho Erich Schramm; e do chefe da Seção de Segurança da Informação do MPDFT, Daniel Pena. *Com informações do ESMPU
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